ESG: o futuro dos negócios
Nos últimos anos, testemunhamos nas empresas o nascimento de uma onda de preocupações ambientais, éticas e outros aspectos que envolvem sustentabilidade pelo planeta. Uma expressão resume bem essa tendência: ESG (iniciais de Meio Ambiente, Social e Governança em inglês). Mas por que o futuro dos negócios está se firmando em torno destas três letras?
Isso ocorre porque as métricas que compõem indicadores ESG estão relacionadas com investimento e gestão responsável. Mas este aceleramento começou a acontecer após as práticas de ESG passarem a ter cada vez mais influência no mercado, a tal ponto que esse método já se enraizou em organizações.
O ESG passou a ser um dos pilares que ratifica alguns dos principais compromissos dentro das instituições que adotam essa estratégia. Apostar nestas métricas é priorizar posicionamento de mercado, gestão e visão de futuro.
A sigla ainda traz visibilidade para a empresa, tendo em vista que, hoje em dia, clientes e acionistas consideram essa ação para fechar compras e negócios. Em suma, o ESG se consolidou como o futuro dos negócios.
O conceito de ESG apareceu no começo do século XXI por meio do relatório Who Cares Wins, da Organização das Nações Unidas (ONU). O documento ganhou repercussão e a ideia começou a se estabelecer como uma das frentes de transparência das corporações no mercado. Os pilares auxiliam os parâmetros de análise para investidores em busca de resultados econômicos, sociais e ambientais.
ESG é a base de critérios e exigências, por isso é importante considerar que sustentabilidade e ética são temas com cada vez mais relevância entre as próprias empresas que estão inseridas em um mercado cada vez mais competitivo.
Enquanto cresce o número de investidores focados em ética e sustentabilidade, aumenta as probabilidades de investimentos em instituições que proporcionam impactos positivos e de forma transparente – verificadas por meio das métricas.
A adoção do ESG pode proporcionar benefícios para as empresas que optarem por este caminho. É que com o crescente interesse por uma agenda mais sustentável e social por meio do ESG, cresce também o número de produtos disponíveis no mercado financeiro.
A Bolsa de Valores, por exemplo, sustenta um conjunto de fatores de sustentabilidade, como o Índice Carbono Eficiente (ICO2 B3) e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3).
Ao falar de ESG, estamos tratando de um assunto de extrema importância. Isso vale tanto para os investidores quanto para as empresas que visam acompanhar as evoluções do mercado global.
Os trabalhos ESG baseiam-se nesses critérios com objetivo e sabem qual o seu papel junto à sociedade. Em outras palavras, eles têm uma função social e estão buscando fazer a diferença para quem coloca em ação práticas que beneficiam o meio Ambiente, estejam atentas com responsabilidade social e levem a sério a governança. O futuro dos negócios está neste caminho.
fonte: Diario do Comercio